A American Express publicou na semana passada o American Express Travel: Global Travel Trends Report, um relatório sobre os sentimentos dos consumidores em relação às viagens um ano após o início da pandemia. As principais conclusões do relatório revelam uma demanda reprimida por viagens, a disposição para planear novas viagens e o crescimento do nomadismo digital.
As principais conclusões do relatório baseados numa investigação em sete países (Estados Unidos, Austrália, Índia, Canadá, México, Japão e Reino Unido) foram as seguintes:
- Forte vontade reprimida por viagens: 87% das pessoas entrevistadas disseram que ter uma viagem planeada no futuro lhes dá algo pelo que ansiar; 76% dos entrevistados estão a criar a sua lista de destinos para futuras viagens, apesar de ainda não ser possível viajar; e 63% dos entrevistados disseram que estão a economizar para poderem sair de férias quando se sentirem confortáveis para viajar.
- Prontos para reservar: 56% dos entrevistados disseram que sentem tanta falta de viajar que estão dispostos a reservar uma viagem, mesmo que tenham de a cancelar depois.
- Ascensão do nomadismo digital: 54% dos entrevistados disseram que a liberdade e flexibilidade de poder viver e trabalhar enquanto viaja pelo mundo é mais atraente agora do que era antes da pandemia.
- A segurança é uma prioridade: 65% dos entrevistados disseram que planeiam viajar depois que receberem a vacina para a COVID-19.
- A privacidade é o novo luxo superior: 75% dos entrevistados concordam que as experiências que oferecem privacidade total estão a tornar-se um recurso muito procurado nas viagens de luxo.
- Aumento de viagens sustentáveis: 68% dos entrevistados concordam que estão a tentar ser mais conscientes das marcas de viagem que promovem a sustentabilidade.
As conclusões apresentadas foram resultado de uma investigação online da Amex Trend, conduzida pela Morning Consult entre 15 e 24 de janeiro de 2021 entre uma amostra nacional de mil viajantes na Austrália, Canadá, Índia, Japão, México e Reino Unido, e 2 mil com rendimentos familiares superiores a US$ 70 mil na Austrália, Canadá, Japão, Reino Unido e EUA, rendimento familiar superior a US$ 50 mil no México e rendimento superior a US$ 20 mil na Índia. Os resultados têm uma margem de erro de mais ou menos 2 pontos percentuais nos EUA e mais ou menos 3 pontos percentuais nos outros países. Todas as conclusões do estudo podem ser consultadas aqui.